Esse grupo complexo de moléculas, é o responsável por muitas reações no sistema endócrino e importante influenciador, perante sua falta, no processo de desenvolvimento de inúmeros distúrbios que podem surgir no organismo humano.
Grupos de pesquisadores vêm se dedicando ao estudo dessa vitamina desde o século 17, sendo até um dos assuntos laureados do Nobel de 1928, tendo como coordenador da pesquisa o Dr. Adolf Otto Reinhold Wildaus, médico e químico alemão.
Tais iniciativas influenciaram outros cientistas e hoje se sabe que a vitamina D é principalmente obtida por meio de síntese cutânea na maioria dos indivíduos, mas pode ser também adquirida a partir do consumo de alguns alimentos ou até mesmo, em casos isolados, como por exemplo, por meio de uma suplementação vitamínica específica.
Após 1930 descobriu-se que o colecalciferol (D3) é configurado através de a luz solar ou ultravioleta, por meio da transmutação do seu precursor 7-dehidrocolesterol (pró-vitamina D).
Na sequência, já integrada ao organismo, a Vitamina D se direciona até o fígado e é lá, já unida a uma proteína ligante, que temos a primeira hidroxilação para o 25(OH)D, e em seguida ela é secretada no plasma.
Posteriormente, para ser assimilada, a 25(OH)D tem de ser metabolizada pela enzima 25-hidroxivitamina D 1alfa-Hidroxilase diretamente nos rins, formando assim a 1,25(OH)2D3 que será controlada essencialmente pela concentração de paratormônio (PTH), cálcio e fósforo séricos.
A partir dessas descobertas e muitas outras, sabe-se que a Vitamina D esta diretamente ligada à metabolização do cálcio, modulação de auto-imunidade, controle da pressão arterial, regulação da fisiologia osteomineral, processos de diferenciação e multiplicação celular.
Baixo nível de Vitamina D
O que chama mais a atenção é que nos últimos anos tem-se identificado a relação do baixo nível de vitamina D a algumas doenças específicas.
Como por exemplo, alguns autores citam em seus trabalhos a conexão com a predisposição ao crescente percentual de se desenvolver doenças autoimunes como diabetes mélito tipo 1, artrite reumatóide, esclerose múltipla, doenças intestinais de caráter inflamatório, entre outras.
Nestes casos, o baixo nível de Vitamina D circulante possibilita o desenvolvimento de células T auto-reativais, que são direcionadas contra os vários tecidos do organismo e ainda corrobora a síntese de interleucinas pró-inflamatórias, particularmente IL-12, interferon gama.
Por outro contexto, a elevação inadequada dos níveis de vitamina D também é prejudicial à saúde desenvolvendo intoxicação, acarretando possivelmente perda ou debilidade na função renal e formação de calculose renal.
Estas e algumas outras disfunções relacionadas à deficiência ou aumento exacerbado da vitamina D no organismo já foram consideradas e citado por especialistas da área como sendo um problema de saúde pública.
A constante atualização e aprimoramento nas técnicas de medicina laboratorial para a mensuração dessa vitamina se tornam cada dia mais importante e essencial.
Soluções atuais
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